quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Romário diz que foi traído por Ricardo Teixeira

O ex-atacante e agora deputado federal Romário garantiu, em entrevista ao canal de TV ''Esporte Interativo'', que foi traído por Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COl) da Copa de 2014. Segundo o ex-jogador, Teixeira lhe garantiu que Luiz Felipe Scolari o convocaria para a Copa de 2002, o que não aconteceu.

- Não boto minha mão no fogo pelo Ricardo Teixeira. Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu 'mas quem manda sou eu'. Apenas o cumprimentei e disse: 'vou acreditar na sua palavra, acabou'. Isso um dia antes. Depois, vimos o que aconteceu - disse o atacante, que completou:

- Ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo (Rede Globo) para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar a vontade e fazer o que quisesse. 

Romário ainda alertou para os gastos excessivos visando ao Mundial de 2014. O deputado garantiu que muitos dos estádios que estão sendo construídos e/ou reformados para o Mundial podem não ter utilidade em um futuro próximo e cobra explicações de Ricardo Teixeira. 

- Já passou da hora de ele dar um pouco de explicações. Não só em CPIs, mas para todo o povo brasileiro. O que me agride é o gasto do dinheiro público dos estádios, alguns vão passar de 2 bilhões. Alguns desses terão apenas três jogos da Copa do Mundo e virarão o famoso "elefante branco". O gasto é uma brincadeira, e ninguém faz nada. A conta que foi feita há dois anos pelos nossos grandes representantes era de R$ 52 bilhões. Agora ela já passa, ainda mais com o trem-bala, dos R$ 60 bilhões - explicou Romário, que ainda fez uma previsão:

- Vamos gastar tudo isso e quem vai ao estádio não é o verdadeiro apaixonado pelo futebol - disse. 


Fonte: http://www.lancenet.com.br/selecao/Romario-garante-traido-Ricardo-Teixeira_0_562743782.html

Morre Redson do Cólera pioneiro e ícone do punk brasileiro

Morreu hoje, aos 49 anos, um dos maiores nomes do Punk brasileiro: Edson Lopes Pozzi, o Redson do Cólera. A notícia foi divulgada nos primeiros minutos deste dia 28 de setembro por Val Pinheiro na comunidade oficial do grupo no Orkut. O baixista e companheiro de Redson na banda postou: “Lamento informar a todos os nossos amigos, fãs e família que o nosso principal membro da banda Cólera ‘Redson’ faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas”. Não foram informados maiores detalhes, mas pessoas próximas ao músico falam em parada cárdio-respiratória. 

No Twitter, o músico João Gordo, da banda Ratos de Porão, lamentou a morte do músico. "É com lágrimas nos olhos que recebo a notícia da morte prematura do maior ícone do punk brasileiro. Descanse em paz, Redson. É uma perda irreparável, estou chocado", escreveu.

Redson fundou o Cólera ao lado de seu irmão Carlos Lopes Pozzi em 1979 e participou do primeiro álbum do estilo por aqui, o Grito Suburbano. A partir daí foram crescendo até entrarem para a história da cena punk nacional ao lado de nomes como Ratos de Porão e Inocentes. Alguns dos principais álbuns de sua carreira são “Tente Mudar o Amanhã” (1984), “Pela Paz em Todo Mundo” (1986), “Caos Mental Geral” (1998), e “Deixe a Terra em Paz” (2004).

domingo, 25 de setembro de 2011

Matanza: O dia em que o Sunset ganhou ares de Mundo

O primeiro show da tarde de hoje pela primeira vez foi pontual. Matanza foi saudado pela massa que chegou bem cedo e já aguardava o show de abertura do palco Sunset desde a passagem de som. Jimmy London, vocalista da banda, regia o público em um grande coro de “hey”, com socos para o alto, durante a introdução, esquentando para a abertura, com “Remédios Demais“.
 A música é o carro chefe do mais recente álbum da banda, “Odiosa Natureza Humana”, lançado este ano. 


 No embalo, o ruivo e seus companheiros emendaram “Ressaca Sem Fim“, “Meio Psicopata” e “Bom É Quando Faz Mal“, e o público acompanhava cantando e pulando com uma energia invejável. Nem mesmo a falha no microfone de Jimmy, que se repetiu algumas vezes por conta de um problema no cabo, deixou o clima morno. A galera pulou, abriu rodas punk e gritou sem cansar. 


 Depois da explosiva “Carvão, Enxofre e Salitre“, BNegão foi convidado para subir ao palco: “alguns dizem que ele faz rap, outros dizem que ele faz funk. Para mim, ele faz música boa pra caralho!”. Depois da apresentação, o setlist seguiu com “Letter To The Censors“, cover de Mano Negra, e “Qual É O Seu Nome?“. Paulão (ex-Gangrena Gasosa), foi convidado para integrar o time em “Dança do Patinho” e foi intitulado a “lenda viva do gutural” por Jimmy. 


 A partir daí, o setlist voltou para a carreira do Matanza, com “Odiosa Natureza Humana“, música-título do último disco, ”Clube Dos Canalhas” e “O Chamado Do Bar“, ambas do álbum “A Arte do Insulto”, de 2006. As clássicas “Ela Roubou Meu Caminhão” e “Eu Não Bebo Mais” foi cantada a plenos pulmões pelo público, terminando com um coro de “Estamos Todos Bêbados” e “Interceptor V6“. O palco Sunset ficou pequeno para este encontro e não há dúvidas de que os metaleiros terão energia até o fim da noite.


Fonte: http://multishow.globo.com/platb/rock-in-rio/2011/09/25/matanza-e-bnegao-fazem-palco-sunset-ficar-pequenormedia/
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