Não bastassem os inúmeros problemas envolvendo atrasos nas obras nos estádios brasileiros para a Copa-2014, as cidades-sede enfrentam ainda um novo problema: as greves de operários que trabalham na reforma dos estádios. É o caso, pelo menos, do Mineirão, em Belo Horizonte, antes considerado uma das obras mais eficientes em arenas para o evento.
Os trabalhadores que participam da reforma da arena para o Mundial decidiram paralisar as obras na manhã desta quarta-feira. A greve é um protesto, em face das exigências de melhores salários e condições no local de trabalho, em informação confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da construção Civil da capital mineira, cujo presidente, Osmir Venuto, destacou as reivindicações dos operários.
É exigido o aumento dos salários dos pedreiros de R$ 925 para R$ 1.200 e, dos ajudantes, de R$ 605 para R$ 1.000. Além disso, os trabalhadores querem cesta básica mensal de 30 kg e participação no lucro das empresas.
Nem mesmo a comida fornecida e a água se livraram das críticas. Segundo os operários, o arroz e as carnes da feijoada chegam crus às marmitas e a carne de porco é prato constante. Afirmam também que, dos 20 chuveiros, apenas três têm água quente. Osmir Venuto disse ainda que alguns trabalhadores - cuja maioria trabalha na reforma do Mineirão desde novembro de 2010 - estão com salários atrasados há dois meses.
A movimentação contou com 500 operários. Eles são representados por uma comissão que, desde as 9h está reunida com responsáveis pelas obras para chegar a um consenso sobre as reivindicações.
Fonte: http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/Mineirao-Copa-2014_0_499750067.html
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