Fonte: Karine Nobre - http://www.gazetaonline.com.br
A criatividade da geração Y, quando estimulada, é um bênção. Afinal, eles aprendem por conta própria assuntos de seu interesse, o que faz com que acumulem cada vez mais informações.
Um bom exemplo é Andryws Paulo Domingos França, 20, que já é dono do próprio negócio, uma empresa de manutenção de computadores. "Desde pequeno tive interesse pela tecnologia. Sou de origem humilde, meu avô catava lixo nas ruas e lembro que ninguém na minha família tinha computador. Boa parte do que aprendi foi por conta própria e com a ajuda dos amigos. Aos 18 anos, já era instrutor de informática", lembra.
Como todo bom representante da geração Y, Andryws "devora informações sobre novidades tecnológicas. Além disso, o videogame é um dos passatempos preferidos.
Incentivar esse lado criativo é uma tarefa que deve começar em casa e até algumas escolas já vêem isso como uma forma de ensinar, juntando em um único desafio, disciplinas diversas, como Geografia, Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e Física.
"Trabalhamos um conteúdo multidisciplinar, com um tema predominante. As atividades não consistem apenas em construir robôs, existe um projeto, com simuladores, que devem resolver um problema", explica o coordenador de tecnologia do Colégio Primeiro Mundo, Sebastião Luiz Batista.
Para a coordenadora de informática e robótica da Escola Monteiro Lobato CEMS, Graciela Alessandra Schuwartz, esse tipo de atividade é interessante porque os alunos aprendem a utilizar a tecnologia a seu favor. "Muitos alunos que já têm inclinação para ciências exatas, depois que saem daqui, fazem vestibular para um curso nessa área", conta.
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