Exageros são mal vistos e podem provocar até demissões. G1 preparou dicas de etiqueta para o encontro. Confira.
Com a chegada das confraternizações de fim de ano das empresas, surgem também dúvidas típicas como “pega mal não ir à festa? Pode levar acompanhante? Como descrever o amigo secreto?”. Para esclarecer essas dúvidas, o G1 ouviu especialistas que garantem: ir ao encontro pode trazer benefícios, como aproximar os funcionários, mas exageros são mal vistos e podem provocar até demissões.
Para o diretor-geral da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, o funcionário pode usar a confraternização para se aproximar de colegas que ele não tem muito contato no dia a dia e, com isso, aumentar as chances de ser lembrado por aquela pessoa quando precisar dela no trabalho.
Os funcionários costumam deixar a solicitação de colegas que eles conhecem pouco por último, disse Grinberg. “Ao se aproximar de pessoas de outros setores, será mais fácil ter ligações e e-mails retornados com maior rapidez”, comenta.
O especialista também indica que o funcionário procure integrar pessoas que estejam deslocadas durante a festa. Por conta da atitude, segundo Grinberg, o profissional é bem visto pelos demais, além de demonstrar espírito de liderança por ter introduzido outra pessoa ao grupo.
Pega mal não ir?
Especialistas em relações humanas aconselham ir à festa, nem que seja para ficar pouco tempo. “Quem falta perde a oportunidade de se integrar, em um ambiente mais descontraído, com os colegas de trabalho e chefias de um modo geral”, disse Márcia Palmeira, Diretora da Comercial da Right Management.
Márcia sugere que, caso o funcionário não queira ir de jeito nenhum ou tenha algum compromisso, avise aos colegas e ao chefe que não irá, explicando o motivo. A especialista ressalta, porém, que simplesmente não querer ir pode pegar mal.
Para Grinberg, ficar pouco tempo na festa pode até ser bem visto, uma vez que confusões e problemas de comportamento costumam acontecer no fim do encontro.
“Ao ficar uma ou duas horinhas, o funcionário não fica muito exposto”, disse. Segundo ele, mesmo que a pessoa não se envolva em confusões, ela pode ser associada ao fato por estar presente na hora.
Amigo secreto
Escolher o presente a ser dado para o amigo secreto pode ser uma tarefa difícil, principalmente quando não foi estabelecido um preço máximo a ser gasto.
De acordo com Grinberg, caso a empresa não tenha fixado o valor, o funcionário pode apresentar a questão aos colegas, sugerindo um preço médio. Segundo ele, essa é a melhor forma de não haver diferenças contrastantes entre o presente entregue e o recebido.
Caso ninguém concorde em estabelecer o preço do presente, vale o bom senso. Segundo ele, o ideal é procurar um presente com um valor intermediário, que não destoe muito nem do bolso da chefia, nem dos empregados. Dar um presente caro só porque tirou o chefe pode parecer exagero, explica.
Avaliação
O diretor de marketing da Catho Online, Adriano Meirinho, lembra que, mesmo sendo um momento de descontração, a festa de final de ano da empresa faz parte do ambiente corporativo e, em muitos casos, são usadas pelos chefes para avaliar o comportamento do profissional fora do ambiente de trabalho. Ele explica que a chefia pode perceber como o profissional se comportaria caso estivesse representando a organização em um evento.
Por conta disso, especialistas reforçam que é preciso agir com moderação na festa, sem beber demais, comer demais e provocar os colegas. Um mau comportamento na festa, como ficar bêbado e falar mal da chefia, pode provocar até uma demissão, diz Grinberg.
Fonte www.g1.com.br
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Tudo a ver com o assunto do momento.
ResponderExcluirÓtimas dicas, concordo plenamente!
Fabrícia
show! otimas dicas mesmo e ve se nao vai comprar uma BMW pro seu chefe heim!rsrs
ResponderExcluirJá vi pessoas ficarem na corda bamba por causa destas festas.
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