Atualmente a infertilidade atinge de 8 a 15% dos casais que desejam ter um filho. Um dos motivos é a má qualidade do sêmen, no qual a causa é pouco entendida, apesar do estilo de vida e a dieta serem apontados como um fator importante.
Outro motivo bem frequente é devido às dificuldades ovulatórias, que, mesmo indiretamente, tem relação com alimentação.
De acordo com pesquisas realizadas com animais e humanos, a ingestão de antioxidantes como vitamina C e E, betacaroteno e os minerais folato e zinco tem demonstrado ser importante para a qualidade do sêmen. Já o consumo de gordura trans está relacionado com o aumento do risco de infertilidade.
A obesidade e o sobrepeso trazem muitas consequências à saúde, inclusive distúrbios reprodutivos. Há uma quantidade expressiva de mulheres obesas inférteis. Neste caso, a redução de peso e a mudança de hábitos alimentares podem ajudar na solução do problema.
Mulheres com sobrepeso devem perder de 5% a 10% do peso para aumentarem suas possibilidades de gravidez. Estar na faixa de 20 a 24 do IMC (Índice de Massa Corporal) é favorável para engravidar.
A gordura trans está relacionada com aumento de 73% de risco de infertilidade, isso vale também para alto índice glicêmico dos alimentos, associado há um maior risco. Por isso, ao comprar produtos industrializados, escolha aqueles "livre de trans". O mercado está trocando essa gordura por óleo de palma ou adotando a interesterificação (processo que não origina a gordura trans).
Uma alimentação balanceada, com frutas, verduras, legumes, com variação dos alimentos certamente estarão presente os antioxidades, a vitamina C, E, betacaroteno e os minerais citados.
Podemos mencionar ainda as gorduras boas e o ácido fólico a favor da fertilidade: Azeite, óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa. Essas gorduras facilitam a penetração do espermatozóide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.
O ácido fólico é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto. Ele ainda é eficaz na manutenção da gravidez, principalmente nos três primeiros meses, quando o risco de aborto natural é maior. Soja, fígado, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião) e levedo de cerveja são boas fontes.
Outras dicas importantes:
Reduzir a ingestão de açúcar e carboidratos refinados, como doces, pão branco, batata, refrigerante, etc.
Reduzir a ingestão de gordura animal (manteiga, creme de leite, banha de porco, bacon, etc.)
Consumir alimentos fontes de fibras, incluindo grãos, frutas, vegetais e cereais integrais
Praticar exercícios regularmente
Beber Bastente água.
Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/fertilidade-e-alimentacao-2-1-1-620.html
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